28 de jul. de 2012

Vida bandida...

Bondade tem limite. Ingenuidade enjoa. Coração quente se esfria. E vingança, meu bem, vicia.. 



 

 

O chato é quando a gente quer sair da rotina e a rotina não sai da gente..

Todo brinquedo um dia perde a graça. Toda música um dia enjoa. Todo filme um dia fica chato. Toda roupa um dia sai de moda. Todo eletrônico um dia é ultrapassado.



Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.




O problema…o real problema é colocar sentimento demais aos olhos de uns, e sentimento de menos aos olhos de outros. Tudo o que é demais enjoa, tudo o que é de menos acaba… Talvez o “meio termo” nunca tenha feito tanto sentido.  

    

“Atenção demais sufoca. Ciúmes demais desgasta. Amor demais enjoa. Indiferença demais machuca.”


Não quero algo perfeito. O perfeito enjoa. Me surpreenda, só isso.

 


Ter alguém é uma escolha , permanecer junto é uma decisão que exige compromisso ,entregar , honestidade e dedicação .
Amor não se enjoa , rostinho bonito envelhece ,  maquiagem sai com água , pele bonita enruga , cabelo lindo fica branco , corpo definido cai , mas o caráter fica !   




..kay

20 de jul. de 2012

Loucos e Santos..




Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril. 

Orcar Wilde 


..Kay 




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13 de jul. de 2012

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM..



Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara:
"... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas
animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua,
namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. "Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos forampassados. Somos livres para optarmos.
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO... Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro"

 Arnaldo Jabor 




Lembra  a música rs... Tribalista ..tudo a ver.




..kay 


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1 de jul. de 2012

Testando a Paciência Masculina..




Refletindo... 

Não são só eles. Nós também odiamos esse período nebuloso. TPM dá preguiça demais. Trabalho demais. Pensa comigo, o quanto é desgastante e chato, a possibilidade de ter mais de três sensações e quatro sentimentos em menos de dez minutos. Nem na final de pênaltis de Flamengo e Fluminense os homens sentem isso. Nem comer uma torta de limão proporciona isso. Mentira, proporciona sim. Ou melhor, cura que é uma beleza! E o detalhe: esse turbilhão avassalador acontece todo mês. Não tem muito escape. A gente acorda, e de repente está louca.

Se estou caindo no clichê de escrever sobre a TPM, é por que eu Tô meio Pirada Mesmo. A gente fala uma coisa e pensa outra. Ou pensa uma coisa e fala outra. Fazemos bagunça e inventamos problemas onde está zen. Nos transformamos em defensoras de pequenas causas – uma pomba machucada dói o coração (e olha que pomba tem piolho!) – e em exageradas profissionais, prometendo coisas como “nuuuuunca mais como esse brigadeiro do café perto do escritório”. Mentira, come sim. Mês que vem comemos de novo. A Temporada é Proibida para Machos, mas, vou te contar, como precisamos dos namorados e maridos ao nosso lado dizendo setenta vezes que nos ama ou demonstrando qualquer pequeno gesto de afeição. Como também precisamos bem longe, porque dá uma preguiça danada olhar para cara deles. E toda essa vontade de tê-los perto e longe acontece no mesmo dia. Ou talvez na mesma hora, para não dizer no mesmo minuto. Dá uma vontade incontrolável de gritar. Bem assim, simplesmente gritar. Com o chefe, o motoboy folgado, a atendente de telemarketing, a vizinha que acorda cantando, o cliente que desmarca a reunião de última hora e qualquer ser humano que discorde, argumente, implique ou encha o saco.

Mas também temos nossas pequenas vantagens. Com quinze anos, o “estou menstruada”, vira desculpa pra não fazer a educação física. Com vinte, para voltar atrás naquela briga desnecessária com o namorado. “Você tem que entender, amor, tava de TPM!”. Aos trinta, para não ir naquela festa superanimada (not!) do pessoal do trabalho. “Ai, pessoal, desculpa, tô naqueles dias que preciso ir para casa, sabe?”. E você nem tava tão tensa, tava era se sentindo velha e com preguiça mesmo. E por aí vai. Abusamos do poder. Ainda bem que passa. E que são só Temporários Problemas Mentais.    

por: @mabrafman
verdade feminina  



..kay 


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