27 de jun. de 2013

A NOSSA LIBERDADE !!








  • Liberdade para quê? Liberdade para quem?

    Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?

    Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?

    Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!

    Fala-se muito em liberdade!

    Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fume!

    Mas, afinal, o que se vê?

    Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.

    Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos “bullying”, conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.

    Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.

    Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e sequestros. Uma terra em que a família não é
    valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.

    Mas, afinal, onde é que nós vivemos?

    Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam
    “mensalões” e vendem sentenças!

    Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são
    assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da “liberdade”, que encontramos a “cracolândia” e a “robauto”, “dominadas” e vigiadas pela polícia!

    Vivemos no país da censura velada, do “micro-ondas”, dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das
    prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas científicas de anos, irrecuperáveis!

    Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?

    Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?

    Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz?

    E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?

    Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?

    Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?

      Paulo Chagas
    "O poder não é dos políticos, o poder é do povo, vocês não podem nos calar com PMs, nossa voz grita por Revolução, grita por Progresso" 

    Acredito em Deus e na verdade..acredito na boa intenção e na cumplicidade...acredito no sentimento verdadeiro e no amor...acredito nos seres humanos de verdade...acredito na pureza da alma....acredito no Brasil. 
    ..Kay ..



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19 de jun. de 2013

O GIGANTE ESTÁ ACORDANDO!!



























Eu cheguei com medo. A quantidade de informação que eu consumi sobre a repressão nos últimos dias me tirou sim um pouco da energia que queria ter levado para a cobertura dos ataques de ontem. Fiquei com medo da chegada de um bicho papão, uma entidade que viria de um buraco negro pra consumir tudo aquilo. Ninguém sabia de que lado viria, como viria, por todo lado rastros de disputa, um senso de alerta pulsando, mas nunca a criatura em si. Parecia um cenário de ficção, a cada esquina uma nova fogueira, era o fogo iluminando a rua e o rosto das pessoas, encapuzadas, com máscaras de gás, gritando palavras de ordem.

Mas quando veio o caos, o headliner do evento, foi tudo muito diferente do que esperava. Toda vez que vi a polícia ontem, ela estava fugindo, sob ataque. Toda a violência que presenciei, veio de moleques, gente nova, no máximo dos seus 20 e poucos, encapuzados, eufóricos, genuinamente satisfeitos com a destruição que causavam. Em dado momento um grupo gritava 'Nós somos o terror do Rio de Janeiro!', enquanto depredavam o Paço Imperial. Manifestantes que se posicionavam contra isso eram desencorajados rapidamente pela agressividade com que essa galera retrucava.

Já falei isso antes, ver isso dá aquela mesma satisfação juvenil que se sente quando alguém bate em quem te "bullyna" na escola. É uma satisfação gostosa de revanche, não vou mentir, ver o vidro de um banco se despedaçando, o barulho dos cacos, aquilo me arrepia. Ver a polícia fugindo aos tropeços, caçada por uma horda de jovens, tão fragilizada quanto quem é constantemente reprimido por ela, dá um senso de propósito sim. Algumas das bandas que eu mais escutei na minha vida são punk, propagando chamadas de reação, de revolta. Participar daquilo deveria ser uma das coisas mais prazerosas que já vivi, ia ser um puta presente de aniversário.

Mas não, era absolutamente óbvio pra mim que aquilo estava errado. A falta de propósito claro, a agressividade impulsionada pela vingança, ou simplesmente pela liberdade para poder agir sem repressão, nada daquilo parecia válido. 'Ocupamos a Alerj!', aquilo soou tão ingênuo que me senti violado. Aquela uma hora que passei ali quase me tirou a graça de uma das coisas mais bonitas que já vi na vida.

Alguns fatos:
. Tinham dezenas de cápsulas de fuzil pelo chão. A polícia sim usou arma de fogo para dispersar.
. A agressividade dos manifestantes, a partir de certo ponto, era sim criminosa. Em uma situação diferente a polícia possivelmente teria sim abrido fogo para se proteger/proteger o patrimônio público (e teriam possível respaldo). Se tivessem o feito, a disputa poderia ter ido ao inferno. Ainda bem que não aconteceu.
. A polícia estava muito mais na defensiva e descentralizada. Não havia efetivo e acho que nem preparo para cobrir e conter uma manifestação desse tamanho.
. Todas essas ações aconteceram a cerca de quarto quarteirões da manifestação principal, onde toda ação de 'vandalismo' era durante reprimida pelos manifestantes. Até com exagero e violência em alguns casos.
. Essa massa paralela que foi em direção a Alerj carregava muito mais bandeiras partidárias e era muito mais jovem também. Não tenho porque afirmar (pelo que vi) que o ataque foi comandado, a maioria ali parecia o mesmo tipo de jovem que participa de brigas de torcida.
. Existia sim uma briga ideológica crítica rolando dentro do protesto, e isso foi claro lá, com várias quase brigas prestes a estourar.
. A massa dos manifestantes está lá em defesa de uma reforma geral na maneira como a política é feita no país, e não está convencida totalmente que o cancelamento do aumento é necessário. Esse diferença central de ideais, e a falta de representação, são, a meu ver, as principais ameaças ao sucesso dessa ação como um todo.

Enfim, o diálogo está aberto, e isso é maravilhoso. Nunca na minha vida vi política sendo discutida como está sendo pela minha geração. Mas uma nova fase desse movimento social precisa vir urgente, senão esse gigante pode se distrair e voltar a dormir.

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Eu e meus colegas do I Hate Flash fizemos o máximo para mostrar um pouco de tudo que aconteceu através dessa galeria de fotos, tiramos a mídia da zona de conforto e espero sinceramente que não nos julguem ilegítimos por não estarmos convencidos e termos participado dessa luta desde o começo, e nos enquadrem nessas teorias de conspirações paranoicas. 



O GIGANTE ESTÁ ACORDANDO!!..

..Kay


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10 de jun. de 2013

As Juninas chegaram..Claro as festas..








Nesta época do ano, o Rio de Janeiro fica lotado de festas juninas em vários lugares. As igrejas e paróquias costumam promover este tipo de festividade, já que se trata de homenagem a santos e é feito nos moldes das quermesse. Empresas, clubes e colégios também fazem as suas festas privadas. 




As festas juninas são alguns dos aspectos mais atraentes do folclore brasileiro. Em vários locais da cidade, ruas, praças, clubes, colégios e igrejas são montados arraiais enfeitados de bandeirinhas e lanternas. A fogueira e os fogos de artifício iluminam a dança das quadrilhas e o casamento de roça. 




 A tradição de dançar ao redor da fogueira e saltar sobre as chamas foi comum em toda a Europa, durante vários cultos agrícolas que ocorriam nos meses de junho a julho. Na cidade do Rio de Janeiro estas festas são comemoradas principalmente nos dias de Santo Antônio 13/6, São João 24/6 e São Pedro 29/6.    


Sempre recheadas de muitas guloseimas típicas, muito forró e alegria de sobra.   



Adoro as festas Juninas,Julinas, Agostinas, adoro forró, os comes, os bebes, a alegria do povo em dançar quadrilha.Este conjunto de emoções a cada ano e sempre com gostinho de quero mais. 
 
..Kay 



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3 de jun. de 2013

QUE PENA...



Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
Ela era uma rosa
As outras eram manjericão
As outras eram manjericão
Ela era uma rosa
Ela era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração
Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
Pois a vida continua
E eu não ficar sozinho
No meio da rua, no meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão

Jorge Ben Jor 



Sem bula explicativa e sem contraindicações, assim é a obra de Jorge Ben Jor. Ele se interessou pela música quando a bossa nova ainda dominava o cenário artístico brasileiro e mundial. Como a maioria dos adolescentes daqueles tempos, seu ídolo era João Gilberto, cuja voz coloquial despertava sua admiração.
Assim desde o início de sua carreira Ben Jor mostrou-se inovador. Como compositor, cantor, músico, bandleader e arranjador Ben Jor é único. É impossível classificar sua música e seu balanço, que são inconfundíveis. 


   
..Kay