15 de set. de 2014

Vai na FÉ!!!

   Quando menos se espera a gente encontra o próprio caminho... 
  Voltei de longo recesso em meu blog tão estimado. Estava dimensionando o valor como mulher,      como pessoa , como ser humano, precisava deste tempo pra por as idéias em ordem rs...Me situar..    mapear-me.
  Andava meia cansada de tanta velocidade, de ter que desempenhar milhões de papeis, ganhar   dinheiro e ainda ser linda,chique e boa de tudo.
Não nasci pra casar com a imaginação dos outros, jamais cometeria este incesto.Bem... vou parando por aqui, deixando tudo nas entrelinhas da vida...
No fim de tudo dá certo, se não deu certo, é porque não chegou ao fim, já dizia Fernando Sabino. 

...Kay

1 de mar. de 2014

JÁ É CARNAVAL!!





Agora é oficial! Começou a melhor época de todas, o Carnaval. Afinal, o carnaval em si pode ser só em março, mas a cidade já está no maior clima carnavalesco com ensaios de escolas de samba, feijoadas, muito calor, blocos, bandinhas em praças… Ai ai, tem coisa melhor? Adoro! Para os apaixonados pelo feriado, como eu,  e só acessar o link http://diariodorio.com.br para se informar da agenda de todos os blocos de rua do Rio. Eu pessoalmente  estou neste ritmo há 20 dias, já que na data estou em transito.
Então bom Carnaval pra todos, e eu saindo de férias... Vamos  mas voltemos!!


..Kay



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19 de fev. de 2014

SEM RAZÃO..





"A paixão e a razão 
são duas viajantes que nunca vivem juntos na mesma hospedaria:  
quando uma chega, parte a outra." 
(Walter Scott)

Por um momento, sem fala, te beijo. Estremeço, e o beijo se abrasa em pleno fogo alto. Eu caio. Agarro-me a teus cabelos, braços, ombros, costas. Encostas-me. Me contraio e todo universo ao nosso redor se distrái. Esse mundo é só meu. Nada mais existe além de ti e da sensação de teus braços envoltos de mim, e de teus lábios nos meus. Há muito que já te perdi. Nesse encontro, também me perco. Estou sem razão de querer-te, mas eu te quero.
Passaram-se alguns minutos ou uma curta eternidade. Todos os dias de saudades cabem nesse instante e eu não encontro razões para largar-te. Fico farta de roupas pois quero nossos corpos ao vento e em lábios molhados, e quero estar como sempre desejo, a sentir-te e a sentir-me arder, exposta, como se minha pele estivesse ao avesso, como se a pele dele estivesse vestida em brasa, e eu queimando numa paixão dolorida, consumindo a minha inútil razão...
Paixão não tem razão. Eu, muito menos. 

Krol Rice Chacon



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8 de fev. de 2014

Eis a Questão...

  


Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das conseqüências.
Sou livre pra fazer minhas escolhas, e não desejo ser prisioneira das suas.

SOU LIVRE PRA FAZER MINHAS ESCOLHAS E.. já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."


Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. COLHAS, E NÃO DESEJO SER PRISIONEIRA DAS ESCOLHAS DE ALGUEM...

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa.
..Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: Tudo começa na palavra que que escolhemos dizer. 


É simples...
Há dois tipos de perguntas. Uma que precisa ser respondida e outra precisa ser vivida. Há perguntas práticas e perguntas existenciais. Perguntas práticas se contextualizam no horizonte da objetividade. Perguntas existenciais não provocam respostas imediatas. Viver é uma forma de respondê-las.
O que torna uma pessoa especial é sua capacidade de viver intensamente por uma causa. São raras nos dias de hoje. Vive-se muito pela metade ultimamente. Pessoas que se empenham na realização de seus sonhos não se conformam com a uniformidade. Assumem o preço de serem diferentes
 Ser é mais difícil do que fazer, afinal, é no ser que o fazer encontra o seu sustento. Faço a partir do que sou. Não, o contrário. 


É claro que o fazer também realiza, faz feliz, mas não podemos negar que há uma realidade que precede o mundo da prática.  Realizo tudo a partir de minha particularidade. Sou única, ainda que imitada por muitos. Nem sempre podemos compreender tudo isso, por mais simples que seja. Vivemos na era da utilidade, onde tudo tem que estar conectado a uma função prática, onde o fazer prevalece sobre o ser. O que você é na vida? Continua sendo a pergunta. Mas a primeira é mais fácil responder. Dizer o que se faz não dá tanto trabalho quanto dizer o que se é. O que se faz é simples de se dizer e as palavras nos ajudam, mas dizer o que se é, não é tão simples assim, e por vezes, as palavras nem sempre nos socorrem.
Sou muito mais do que posso dizer sobre mim mesmo.
  

Faço suas, minhas palavras...

..Kay 

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22 de jan. de 2014

E sim: somos marrentos merrrrrmo!!

O meu Rio de Janeiro comporta e amansa muitos clichês.
É a terra entre o mar e a montanha, onde mora o sol que arromba, alumbra e desperta a vista de quem o vê.
Mas o meu Rio não é só um lugar. É um modo especial de enxergar a vida. Nascer no Rio é circunstancial; ser do Rio é um estado de espírito.
Ser carioca não é gostar de praia, embora lá possamos encontrar a metonímia de tudo aquilo que belamente representamos. Existem cariocas que gostam de calor, e os que não gostam; os de corpos sarados e os sedentários; os do samba e os do rock. Não é isso que nos define.


Somos profundamente emotivos, impulsivos. A carioquice está no abraçar, dar dois beijos e mexer no cabelo de quem nunca se viu antes na vida. Depois desse ritual de encontro, sabemos: se a pessoa abriu um sorriso, já nos conquistou e merece ser tratada, não pelo nome, mas por um diminutivo carinhoso, nossa maneira de dizer: “Você é dos nossos…!”
E queremos ser livres. Chinelo é nossa roupa de gala. E não temos medo algum de marcar compromissos e desrespeitá-los. Quando dizemos para alguém querido “Vamos marcar alguma coisa?”, estamos, na verdade, dizendo: “Eu gosto demais de você… Tomara que a gente se esbarre com tempo em outra ocasião”.

Acusam-nos de conformistas e indolentes. Nada disso. Somos debochados. Botamos pilha. Zoamos. É a nossa manifestação sociológica mais apaixonante, pra mim. Há quem, de fora, também interprete isso como rudeza; pelo contrário, é nossa forma de dizer para o mundo: não queremos brigar. Nossas provocações são manifestações de paz. Porque queremos paz.
Na nossa essência, não há classes ou cores. Nas praias e nos estádios, estamos todos juntos. Por isso, para um carioca de verdade, dói tanto ver quem queira fechar espaços privados, ou oferecê-los para um público selecionado. Isso é o anticarioquismo em toda sua força.

No Rio, ninguém se diverte sozinho. Por isso, enchemos as ruas em diversas ocasiões. Não importa se é Carnaval, se disseram que se trata de uma manifestação política, se estamos em redes sociais: precisamos uns dos outros. A conversa à toa, às vezes, parece-me invenção nossa. Gostamos de estar juntos.
A cultura popular é a nossa cultura. Oferecemos flores à Iemanjá, acreditamos em reencarnação, casamos na Igreja. É-nos inconcebível a intolerância religiosa ou sexual.
Hoje é dia de São Sebastião; é dia de Oxóssi.
Que suas flechas, meu pai, nos protejam de todos aqueles que nos querem fazer perder nossa verdadeira essência, tornando-nos uma “filial de Ibiza” ou uma terra de apartheid. Não somos perfeitos. Somos o Rio: o mundo que copie nosso jeito de ser.
E sim: somos marrentos merrrrrmo.

Diário do Rio de Janeiro


.. O  Rio por outros olhos.. 

Kay..

10 de jan. de 2014

Estamos ai 2014..

 

Que 2014 seja um ano de muita gentileza!
 Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca



 Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza

Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria
 



O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta 

Marisa Monte


A rotina nos cega. Pressionados por idéias equivocadas, que nos pressionam a ter sempre mais, a cumprir prazos sem nos respeitarmos, a atingir metas que, muitas vezes, não fazem parte de nossa missão de vida e daquilo em que acreditamos, nos tornamos mais e mais insensíveis. E nesta insensibilidade, vamos agindo e nos relacionando com as pessoas - mesmo com aquelas que amamos - de forma menos gentil, mais apressada e mais automatizada, sem nem nos darmos conta disso. É por isso que, a meu ver, ser gentil não pode depender do outro, não pode ser uma moeda de troca, tem de ser uma escolha pessoal, um entendimento de que podemos fazer a nossa parte e contribuir sim para um mundo melhor.
 A gentileza se trata de uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. Ou seja, para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo. 
Leonardo Boff tem uma frase maravilhosa que resume bem o que quero dizer: "Não serão nossos gritos a fazer a diferença e sim a força contida em nossas mais delicadas e íntegras ações".   
..Kay


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