14 de jan. de 2011

Transplante de órgãos: o viver depois da morte!


Você já pensou na possibilidade de seus olhos continuarem vendo depois que você morrer? Você já pensou na possibilidade de seu coração continuar batendo depois que você morrer? E de seus rins, seus pulmões, seu fígado continuarem funcionando?
O desejo zerogésimo do ser humano é ser eterno, é não morrer! Mas isso é impossível! Mas é possível que alguns de seus órgãos continuem vivos mesmo depois que você morrer. Basta que eles sejam doados para alguém que ainda não morreu.
Estou falando do TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS. 
 Você sabe tudo sobre essa questão? Não? Então vou transcrever algumas perguntas e respostas que o Conselho Federal de Medicina (CFM) oferece em seu site:

O que é transplante?
Transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente (RECEPTOR) por outro órgão normal de um DOADOR, em geral morto. Existem, também, transplantes entre pessoas vivas, no caso de órgãos duplos.

Transplante é cura?
Não. É um tratamento que pode prolongar a vida com melhor qualidade. O transplantado exige cuidados médicos constantes e usa uma série de medicamentos pelo resto da vida. É uma forma de substituir um problema de saúde incontrolável por outro sob o qual se tem controle.

Quando os médicos indicam um transplante?
Os transplantes apenas são indicados quando todas as outras terapias foram consideradas ou excluídas. Nesses casos, em geral, os transplantes constituem-se na única alternativa de sobrevivência e/ou de melhoria da qualidade de vida.

O que é doação de órgãos e tecidos?
A doação de órgãos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de que, a partir do momento de nossa morte, uma ou mais partes do nosso corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

Quem pode ser doador?
Todos nós podemos ser doadores de órgãos, desde que não sejamos portadores de doenças transmissíveis – AIDS, por exemplo -, de infecções graves e de câncer generalizado. Também pessoas sem identidade ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis não podem ser doadores.
“Hoje, só não é doador de órgãos quem não quer. Mas quem não quer ajudar a salvar a vida de alguém que precisa de uma doação? Caso seja você, não precisa se sentir constrangido. Se um dia você precisar receber um coração, milhares de brasileiros vão estar dispostos a lhe doar um que seja bom. Faça também como eles. Não deixe de ser doador de órgãos”. (De uma peça publicitária da Ampla Comunicação)

Só é possível doar após a morte?
É possível também a doação entre vivos (parentes próximos), no caso de órgãos duplos (rim, por exemplo). No caso do fígado e do pulmão, também é possível o transplante entre vivos. Neste caso, apenas partes dos órgãos dos doadores são transplantadas para os receptores.

Quais (e quantas) são as partes do corpo que podem ser doadas para transplante?
Mais freqüente: 2 rins, 2 pulmões, coração e fígado, 2 córneas, 2 válvulas cardíacas ou 10 partes. Menos freqüente: rim e pâncreas juntos. Fora do Brasil, também são utilizados o estômago e o intestino. Sem contar pele e ossos e até mesmo uma parte completa (mão).

Quando podemos doar?
A doação de órgãos, como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Mas, em geral, nos tornamos doadores quando ocorre a MORTE ENCEFÁLICA. Tipicamente, são pessoas que sofreram um acidente que provocou um dano na cabeça (acidente com carro, moto, quedas, etc.).

O que é morte encefálica?
Morte encefálica é a morte da pessoa, causada por uma lesão do encéfalo após traumatismo craniano, tumor ou derrame. É a interrupção irreversível das atividades cerebrais. Como o cérebro comanda as atividades do corpo, quando morre, os demais órgãos e tecidos também morrem.



..Kay

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Chico Xavier